À medida que são identificadas as primeiras vítimas dos incêndios que devastaram Maui, no Havaí, observa-se que muitos dos que morreram tinham mais de 70 anos.

Dezenas de vítimas serão identificadas nas próximas semanas e meses. Embora a lista final de mortes quase certamente represente uma seção transversal mais ampla de idades, as mortes mostram que os idosos correm maior risco em incêndios de movimento rápido.

Das 111 pessoas confirmadas como mortas, o condado de Maui divulgou apenas os nomes de cinco vítimas até a tarde dessa quinta-feira (17): Melva Benjamin, 71; Robert Dyckman, 74; Buddy Jantoc, 79; Alfredo Galinato, 79; e Virgínia Dofa, 90.

De acordo com a US Fire Administration, as pessoas com mais de 65 anos correm maior risco de morrer em um incêndio: 2,6 vezes maior do que a população em geral. Pesquisas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e da Administração de Bombeiros vinculam essa tendência à maior fragilidade e dificuldade de fuga.

Em Maui, familiares e amigos postaram os nomes e a idade das vítimas em sites de arrecadação de fundos, como o GoFundMe.com. Entre os 11 adultos mortos identificados até agora, a idade média era de 70 anos. Entre eles estava Joseph Schilling, 66, disse Akiva Bluh no GoFundMe.

“Joe faleceu enquanto ajudava na retirada de cinco idosos em seu complexo habitacional. Joe se foi como um herói”, disse Bluh, cuja família o chamava de Tio Joe.

A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as histórias compartilhadas nas redes sociais.

O incêndio em rápido movimento, alimentado por rajadas de vento de até 130 quilômetros por hora, desceu a encosta de um vulcão extinto e atingiu a cidade de Lahaina em 8 de agosto, destruindo ou danificando 2.200 edifícios e causando dano estimado de US$ 5,5 bilhões. 

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